O foguete Falcon Heavy que decolou na madrugada desta terça-feira levou ao espaço um experimento que é uma espécie de mascote dos aficionados em exploração espacial e de grande parte da comunidade científica.
A vela solar LightSail 2 - "veleiro da luz", em tradução livre - é o segundo experimento de demonstração desta tecnologia feita pela Sociedade Planetária (The Planetary Society), uma ONG fundada por Carl Sagan em 1980 para realizar projetos de pesquisa relacionados à astronomia, ciência planetária e exploração espacial.
Todo o projeto e construção da vela solar foram bancados com dinheiro de doações através de uma campanha de fundos coletivos - a sociedade tem mais de 50.000 membros em 100 países.
Um "veleiro solar" é basicamente uma nave sem motor, impulsionada pela luz solar. Os fótons, as partículas-ondas fundamentais da luz, não têm massa, mas têm momento, ou seja, são capazes de empurrar os objetos sobre os quais incidem. A força é minúscula, mas no espaço, sem a competição das moléculas presentes na atmosfera, ela é suficiente para gerar uma aceleração contínua, impulsionando uma espaçonave a velocidades significativas.
A LightSail 2 consiste em um nanossatélite pesando 5 kg e medindo 11,3 x 11,3 x 48,7 centímetros. O tamanho da nave dobrará quando suas laterais, que são painéis solares, se estenderem para cima.
A vela solar LightSail 2 - "veleiro da luz", em tradução livre - é o segundo experimento de demonstração desta tecnologia feita pela Sociedade Planetária (The Planetary Society), uma ONG fundada por Carl Sagan em 1980 para realizar projetos de pesquisa relacionados à astronomia, ciência planetária e exploração espacial.
Todo o projeto e construção da vela solar foram bancados com dinheiro de doações através de uma campanha de fundos coletivos - a sociedade tem mais de 50.000 membros em 100 países.
Um "veleiro solar" é basicamente uma nave sem motor, impulsionada pela luz solar. Os fótons, as partículas-ondas fundamentais da luz, não têm massa, mas têm momento, ou seja, são capazes de empurrar os objetos sobre os quais incidem. A força é minúscula, mas no espaço, sem a competição das moléculas presentes na atmosfera, ela é suficiente para gerar uma aceleração contínua, impulsionando uma espaçonave a velocidades significativas.
A LightSail 2 consiste em um nanossatélite pesando 5 kg e medindo 11,3 x 11,3 x 48,7 centímetros. O tamanho da nave dobrará quando suas laterais, que são painéis solares, se estenderem para cima.
Do seu interior emergirá então a vela solar de 32 metros quadrados e apenas 4,5 micrômetros de espessura, sustentada por quatro fitas telescópicas, parecidas com trenas, feitas de uma liga de cobalto. Motores estenderão as fitas que, por sua vez, abrirão a vela, feita de uma película de poliéster altamente reflexiva.
Para diminuir o arrasto e alcançar a aceleração esperada, de 0,058 mm/s2, a LightSail 2 será lançada em uma órbita alta, cerca de 720 km, mais do que o dobro da altitude da Estação Espacial Internacional.
Como o nanossatélite foi ao espaço juntamente com 23 outras naves, cada uma será liberada paulatinamente na órbita, para garantir um espaçamento seguro. A LightSail 2 deverá ser liberada para voar por conta própria no dia 2 de Julho.
A Sociedade Planetária foi a primeira entidade a fazer uma tentativa de colocar uma vela solar em órbita, em 2005, mas a tentativa falhou.
Em 2010, a agência espacial japonesa colocou a primeira vela solar no espaço. A NASA lançou sua versão, a NanoSail-D, em 2010.
A LightSail 1 era uma versão de teste, que foi lançada em órbita baixa em 2015. Embora tenha conseguido abrir a vela solar, o sucesso foi parcial devido a problemas nas baterias e no software de controle, erros que foram corrigidos para a missão que começa agora.
Para diminuir o arrasto e alcançar a aceleração esperada, de 0,058 mm/s2, a LightSail 2 será lançada em uma órbita alta, cerca de 720 km, mais do que o dobro da altitude da Estação Espacial Internacional.
Como o nanossatélite foi ao espaço juntamente com 23 outras naves, cada uma será liberada paulatinamente na órbita, para garantir um espaçamento seguro. A LightSail 2 deverá ser liberada para voar por conta própria no dia 2 de Julho.
A Sociedade Planetária foi a primeira entidade a fazer uma tentativa de colocar uma vela solar em órbita, em 2005, mas a tentativa falhou.
Em 2010, a agência espacial japonesa colocou a primeira vela solar no espaço. A NASA lançou sua versão, a NanoSail-D, em 2010.
A LightSail 1 era uma versão de teste, que foi lançada em órbita baixa em 2015. Embora tenha conseguido abrir a vela solar, o sucesso foi parcial devido a problemas nas baterias e no software de controle, erros que foram corrigidos para a missão que começa agora.
Créditos: Inovação Tecnológica
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