Quem nunca tirou sarro de um pombo andando que atire a primeira pedra.
Esses pássaros balançam tanto a cabeça que estão praticamente pedindo para serem imitados e zoados. Mas por quê? O que a ciência tem a dizer sobre esse “tique”?
Primeiro de tudo, não é um tique. E não é um simples “balançar” de cabeça também.
Você pode não acreditar, mas cientistas descobriram isso colocando um pombo em uma esteira e estudando-o em câmera lenta. A imagem é absurdamente hilária, de fato. Mas te juro que aconteceu.
Os pombos não são os únicos pássaros – embora sejam os mais icônicos – que fazem esse movimento de cabeça ao andar. Galinhas, garças, cegonhas e grous são alguns outros exemplos.
Logo, tem que haver algum sentido nisso, certo?
Ao estudar o movimento em câmera lenta, os pesquisadores descobriram que ele é dividido em duas partes principais: a fase de “impulso” e a de “pausa”.
“Na fase de impulso, a cabeça é empurrada para a frente em relação ao corpo em cerca de 5 centímetros. Isso é seguido por uma fase de pausa, durante a qual a cabeça é mantida imóvel no espaço, o que significa que ela se move para trás em relação ao corpo que se move para frente”, esclareceu o biólogo Michael Land, da Universidade de Sussex (Reino Unido).
Em outras palavras, os pombos não estão balançando a cabeça, mas sim usando-a para se impulsionar para a frente. Como é muito rápido – acontece em média de cinco a oito vezes por segundo quando um pombo está andando -, nós não processamos essa oscilação à medida que o evento real se desenrola.
Tal movimento não é intrínseco aos animais. Por exemplo, se os arredores do pombo no experimento da esteira se mantinham estacionários, a ave não “balançava” a cabeça. Logo, os cientistas concluíram que o “impulso com pausa” serve para ajudar os pombos (e outros pássaros) a estabilizarem sua visão de um mundo em movimento.
“Manter a cabeça parada no espaço durante a fase de ‘pausa’ significa que a imagem não será borrada pelo movimento”, afirmou Land. Se a cabeça dos pombos se movesse no mesmo ritmo do corpo, talvez eles tivessem problemas em manter uma imagem estável do mundo em sua retina.
Cada animal tem sua própria versão dessa “estabilização” da visão. Por exemplo, ao invés de de mover nossas cabeças, seres humanos usam movimentos rápidos e bruscos dos olhos para fixar nossa visão à medida que nos movemos.
“Nossos olhos não se movem de maneira suave e contínua. Na verdade, pulam de um lugar para o outro. Esses movimentos individuais são chamados de sacadas, e quando o olho atinge o ponto final de uma sacada, permanece ali por um curto período de tempo, tempo suficiente para estabilizar a imagem do mundo na retina para que possamos processá-la”, explicou Aaron Blaisdell, professor de psicologia que estuda a cognição animal na Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).
Esses pássaros balançam tanto a cabeça que estão praticamente pedindo para serem imitados e zoados. Mas por quê? O que a ciência tem a dizer sobre esse “tique”?
Primeiro de tudo, não é um tique. E não é um simples “balançar” de cabeça também.
Você pode não acreditar, mas cientistas descobriram isso colocando um pombo em uma esteira e estudando-o em câmera lenta. A imagem é absurdamente hilária, de fato. Mas te juro que aconteceu.
Os pombos não são os únicos pássaros – embora sejam os mais icônicos – que fazem esse movimento de cabeça ao andar. Galinhas, garças, cegonhas e grous são alguns outros exemplos.
Logo, tem que haver algum sentido nisso, certo?
Ao estudar o movimento em câmera lenta, os pesquisadores descobriram que ele é dividido em duas partes principais: a fase de “impulso” e a de “pausa”.
“Na fase de impulso, a cabeça é empurrada para a frente em relação ao corpo em cerca de 5 centímetros. Isso é seguido por uma fase de pausa, durante a qual a cabeça é mantida imóvel no espaço, o que significa que ela se move para trás em relação ao corpo que se move para frente”, esclareceu o biólogo Michael Land, da Universidade de Sussex (Reino Unido).
Em outras palavras, os pombos não estão balançando a cabeça, mas sim usando-a para se impulsionar para a frente. Como é muito rápido – acontece em média de cinco a oito vezes por segundo quando um pombo está andando -, nós não processamos essa oscilação à medida que o evento real se desenrola.
Tal movimento não é intrínseco aos animais. Por exemplo, se os arredores do pombo no experimento da esteira se mantinham estacionários, a ave não “balançava” a cabeça. Logo, os cientistas concluíram que o “impulso com pausa” serve para ajudar os pombos (e outros pássaros) a estabilizarem sua visão de um mundo em movimento.
“Manter a cabeça parada no espaço durante a fase de ‘pausa’ significa que a imagem não será borrada pelo movimento”, afirmou Land. Se a cabeça dos pombos se movesse no mesmo ritmo do corpo, talvez eles tivessem problemas em manter uma imagem estável do mundo em sua retina.
Cada animal tem sua própria versão dessa “estabilização” da visão. Por exemplo, ao invés de de mover nossas cabeças, seres humanos usam movimentos rápidos e bruscos dos olhos para fixar nossa visão à medida que nos movemos.
“Nossos olhos não se movem de maneira suave e contínua. Na verdade, pulam de um lugar para o outro. Esses movimentos individuais são chamados de sacadas, e quando o olho atinge o ponto final de uma sacada, permanece ali por um curto período de tempo, tempo suficiente para estabilizar a imagem do mundo na retina para que possamos processá-la”, explicou Aaron Blaisdell, professor de psicologia que estuda a cognição animal na Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).
Felizmente nossas cabeças não são tão móveis quanto a dos pombos, ou esse traço poderia ter acabado entre nós também. Já pensou um monte de humanos andando por aí com a cabeça indo e vindo rapidamente?
Créditos: Hypescience
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