Um novo estudo baseado em descobertas feitas pela sonda Curiosity da NASA revelou que há bilhões de anos havia um oásis na agora inóspita e desértica superfície de Marte.
A descoberta indica que os sedimentos da cratera marciana Gale contêm altos níveis de sulfatos de cálcio e magnésio. Isso sugere que, há 3,5 bilhões de anos, havia depósitos de água salgada que evaporavam, quando o ambiente marciano deixou de ter umidade para se tornar o deserto congelado que é hoje.
Essa evidência fornece uma janela, na história do Planeta Vermelho, para uma época em que ele pode ter sido capaz de sustentar vida, escreve o estudo publicado na revista Nature Geoscience.
"Compreender quando e como o clima do planeta começou a evoluir é uma peça de um puzzle: quando e quanto tempo Marte foi capaz de sustentar a vida microbiana na superfície?", perguntou o autor principal do estudo, William Rapin, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA).
A cratera Gale, remanescente do impacto de um asteroide maciço ou de um meteorito, preserva um "registro único de Marte em mudança", disse Rapin, acionando que o planeta se tornou o lugar ideal para procurar evidências do clima antigo do planeta.
Uma seção da cratera, conhecida como Old Soaker (Ilha Sutton), contém talvez os sinais mais claros de um antigo oásis, incluindo o que parece ser um leito de lama seca e rachada.
Os cientistas acreditam que a região passou por um ciclo de períodos úmidos e secos, antes de se tornar no planeta seco que é hoje.
Para melhor imaginar como o oásis de Marte poderia ter sido, os pesquisadores compararam este território ao Altiplano andino (América do Sul), onde os lagos salinos são alimentados por riachos e rios de montanha e são influenciados pelas mudanças climáticas.
A sonda Curiosity aterrissou na superfície de Marte em 2012, onde coletou amostras e estudou o clima e a geologia do planeta por mais de 2.600 dias consecutivos.
O rover, do tamanho de um carro, está agora no processo de escalar o Monte Sharp, a enorme massa de terra no centro da cratera Gale.
A descoberta indica que os sedimentos da cratera marciana Gale contêm altos níveis de sulfatos de cálcio e magnésio. Isso sugere que, há 3,5 bilhões de anos, havia depósitos de água salgada que evaporavam, quando o ambiente marciano deixou de ter umidade para se tornar o deserto congelado que é hoje.
Essa evidência fornece uma janela, na história do Planeta Vermelho, para uma época em que ele pode ter sido capaz de sustentar vida, escreve o estudo publicado na revista Nature Geoscience.
"Compreender quando e como o clima do planeta começou a evoluir é uma peça de um puzzle: quando e quanto tempo Marte foi capaz de sustentar a vida microbiana na superfície?", perguntou o autor principal do estudo, William Rapin, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA).
A cratera Gale, remanescente do impacto de um asteroide maciço ou de um meteorito, preserva um "registro único de Marte em mudança", disse Rapin, acionando que o planeta se tornou o lugar ideal para procurar evidências do clima antigo do planeta.
Uma seção da cratera, conhecida como Old Soaker (Ilha Sutton), contém talvez os sinais mais claros de um antigo oásis, incluindo o que parece ser um leito de lama seca e rachada.
Os cientistas acreditam que a região passou por um ciclo de períodos úmidos e secos, antes de se tornar no planeta seco que é hoje.
Para melhor imaginar como o oásis de Marte poderia ter sido, os pesquisadores compararam este território ao Altiplano andino (América do Sul), onde os lagos salinos são alimentados por riachos e rios de montanha e são influenciados pelas mudanças climáticas.
A sonda Curiosity aterrissou na superfície de Marte em 2012, onde coletou amostras e estudou o clima e a geologia do planeta por mais de 2.600 dias consecutivos.
O rover, do tamanho de um carro, está agora no processo de escalar o Monte Sharp, a enorme massa de terra no centro da cratera Gale.
Créditos: Sputnik
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