Com o uso de exoesqueleto controlado pela mente, homem tetraplégico conseguiu andar novamente. Entretanto ele ainda não pode caminhar de forma independente, fora do laboratório, porque o aparato fica suspenso por mecanismos, para não cair.
Foi necessário realizar um implante de sensores no cérebro do homem chamado Thibault, que quebrou o pescoço em uma queda de 15 metros, há quatro anos. A tecnologia também permitiu mexer os braços e as mãos do exoesqueleto. O dano causado à medula espinhal deixou o homem paralisado e fez com que passasse os dois anos seguintes no hospital. Até que, em 2017, Thibault passou a fazer parte dos procedimentos envolvendo o exoesqueleto com a Clinatec e a Universidade de Grenoble Alpes.
Esse método pode ser vantajoso, se olharmos para os grupos que trabalham para encontrar maneiras de auxiliar pessoas com danos na medula espinhal a terem novamente controle sobre seus corpos, com a leitura de comandos enviados pelo cérebro.
Até agora a abordagem mais frequente tem sido a de inserir eletrodos ultrafinos no cérebro. Mas esse método, com fios entrando no crânio, pode provocar infecções. Além disso, células, que formam um tipo de tecido de cicatriz, vão cobrindo os eletrodos. Estes diminuem a qualidade de funcionamento nos meses seguintes.
Foi necessário realizar um implante de sensores no cérebro do homem chamado Thibault, que quebrou o pescoço em uma queda de 15 metros, há quatro anos. A tecnologia também permitiu mexer os braços e as mãos do exoesqueleto. O dano causado à medula espinhal deixou o homem paralisado e fez com que passasse os dois anos seguintes no hospital. Até que, em 2017, Thibault passou a fazer parte dos procedimentos envolvendo o exoesqueleto com a Clinatec e a Universidade de Grenoble Alpes.
Esse método pode ser vantajoso, se olharmos para os grupos que trabalham para encontrar maneiras de auxiliar pessoas com danos na medula espinhal a terem novamente controle sobre seus corpos, com a leitura de comandos enviados pelo cérebro.
Até agora a abordagem mais frequente tem sido a de inserir eletrodos ultrafinos no cérebro. Mas esse método, com fios entrando no crânio, pode provocar infecções. Além disso, células, que formam um tipo de tecido de cicatriz, vão cobrindo os eletrodos. Estes diminuem a qualidade de funcionamento nos meses seguintes.
Na busca por superar essas questões, Alim Louis Benabid, na Universidade de Grenoble Alpes, na França, e seus colegas colocaram os eletrodos sobre uma resistente membrana externa, no topo do cérebro. Primeiro, os pesquisadores solicitaram a Thibault, que realizasse uma série de exames para que pudessem mapear as áreas do cérebro dele que eram ativadas quando pensava em andar ou movimentar os braços.
Depois, substituíram dois discos de cinco centímetros do crânio, cada um de um lado da cabeça, por sensores cerebrais que têm 64 eletrodos na parte inferior. Eles leem a atividade cerebral e enviam as instruções a um computador. O software lê as ondas cerebrais e as traduz em instruções para controlar o exoesqueleto.
Inicialmente, Thibault praticou usando um modelo virtual do exoesqueleto com os sensores. Depois, preso ao aparato, que é mantido em pé com o uso de um mecanismo, ele aprendeu a fazê-lo andar.
Thibault relatou que se sentiu como o primeiro homem na Lua: “eu não andei por dois anos. Eu havia esquecido que eu costumava ser mais alto do que um monte de gente na sala. Isso foi muito impressionante”.
O próximo passo da equipe é fazer com que o exoesqueleto consiga manter o próprio equilíbrio e para isso é necessário maior velocidade de processamento, porque ainda não há o tempo de reação necessário do equipamento utilizado.
Eles têm 350 milissegundos para passar do pensamento para o movimento, se não o sistema fica difícil de controlar. Do total de eletrodos em cada um dos implantes, apenas metade é utilizada. Isso significa que ainda há o potencial de ler o cérebro com mais detalhes.
Além de andar, Thibault aprendeu a usar os braços do exoesqueleto para atividades mais complexas como rotacionar os pulsos, alcançar alvos e utilizar as duas mãos de forma simultânea.
Depois, substituíram dois discos de cinco centímetros do crânio, cada um de um lado da cabeça, por sensores cerebrais que têm 64 eletrodos na parte inferior. Eles leem a atividade cerebral e enviam as instruções a um computador. O software lê as ondas cerebrais e as traduz em instruções para controlar o exoesqueleto.
Inicialmente, Thibault praticou usando um modelo virtual do exoesqueleto com os sensores. Depois, preso ao aparato, que é mantido em pé com o uso de um mecanismo, ele aprendeu a fazê-lo andar.
Thibault relatou que se sentiu como o primeiro homem na Lua: “eu não andei por dois anos. Eu havia esquecido que eu costumava ser mais alto do que um monte de gente na sala. Isso foi muito impressionante”.
O próximo passo da equipe é fazer com que o exoesqueleto consiga manter o próprio equilíbrio e para isso é necessário maior velocidade de processamento, porque ainda não há o tempo de reação necessário do equipamento utilizado.
Eles têm 350 milissegundos para passar do pensamento para o movimento, se não o sistema fica difícil de controlar. Do total de eletrodos em cada um dos implantes, apenas metade é utilizada. Isso significa que ainda há o potencial de ler o cérebro com mais detalhes.
Além de andar, Thibault aprendeu a usar os braços do exoesqueleto para atividades mais complexas como rotacionar os pulsos, alcançar alvos e utilizar as duas mãos de forma simultânea.
Na tentativa de atingir alvos específicos, Thibault acertou 71% das vezes. Ele já utilizou o implante para mover uma cadeira de rodas. Ainda há planos para desenvolver o controle dos dedos, o que permitira pegar e mexer objetos.
Thibault não foi a primeira pessoa em quem os implantes foram testados. Mas anteriormente eles pararam de funcionar poucos segundos depois de serem ligados, devido a uma falha técnica. Esse problema foi resolvido. O time está prestes a colocar implantes em mais três pessoas. O fato de os implantes estarem funcionando em Thibault há 27 meses é promissor, embora ainda haja trabalho a ser feito até que possa ser usado de forma geral.
Thibault não foi a primeira pessoa em quem os implantes foram testados. Mas anteriormente eles pararam de funcionar poucos segundos depois de serem ligados, devido a uma falha técnica. Esse problema foi resolvido. O time está prestes a colocar implantes em mais três pessoas. O fato de os implantes estarem funcionando em Thibault há 27 meses é promissor, embora ainda haja trabalho a ser feito até que possa ser usado de forma geral.
Créditos: Hypescience
Nenhum comentário:
Postar um comentário