O mundo é redondo e todo mundo sabe disso há milhares de anos.
Como se não bastasse toda a evidência científica (e até fotográfica, depois que os primeiros satélites foram lançados), no entanto, um grupo de pessoas (que bizarramente tem crescido e ficado mais popular nos últimos tempos) insiste em não “acreditar” no que elas chamam de “conspiração”. Para os chamados terraplanistas, o planeta é na verdade plano.
Da próxima vez que você se deparar com uma dessas curiosas criaturas, dê a ela a resposta que merece: “se a Terra fosse mesmo plana, querida, você não estaria viva”.
Desde a década de 1850 sabemos que planetas planos são impossíveis. Foi nesse período que o astrônomo James Clerk Maxwell demonstrou matematicamente que um planeta em formato de disco não é estável no cosmos.
De acordo com o cientista planetário David Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA), se a Terra fosse um disco chato ao invés de uma esfera, teria que girar muito rápido, o que a rasgaria em milhões de partículas.
A gravidade puxa os objetos igualmente de todos os lados, o que explica por que os planetas são esferas (ou quase isso). Sob as condições reais de gravidade, é simplesmente impraticável existir um planeta plano.
E, sem gravidade, não teríamos atmosfera, marés e nem mesmo a Lua. Aliás, não teríamos a estrutura de camadas da Terra (crosta, manto e núcleo). As placas tectônicas também não funcionariam. Ou seja, nada existiria, muito menos os seres humanos.
Um terraplanista, ao tentar defender sua idéia, vai provavelmente soltar um monte de asneiras nada científicas como “explicações alternativas” para as nossas observações do mundo real.
O problema é que elas muitas vezes parecem sérias – frequentemente envolvem escolhas aleatórias de hipóteses científicas reais aplicadas a fenômenos diferentes.
Por exemplo, sabemos que tanto a Terra quanto a Lua são esféricas por causa da gravidade. Terraplanistas precisam inventar explicações diferentes e independentes para cada caso para comprovar sua teoria e, embora elas pareçam possíveis, são muitas vezes contraditórias. A ciência não funciona assim.
“Se pudermos explicar mil observações com uma teoria, uma teoria simples, é melhor do que explicar mil observações com mil teorias”, resume James Davis, geofísico da Universidade de Columbia (EUA).
Dito isso, é provável que alguém que realmente pense que a Terra é plana (e que portanto crê que milhares de cientistas do mundo todo estão envolvidos em uma conspiração maciça por absolutamente nenhum bom motivo) não vá dar bola para esse tipo de fato. Sendo esse o caso, se afaste; vai que é contagiante…
Como se não bastasse toda a evidência científica (e até fotográfica, depois que os primeiros satélites foram lançados), no entanto, um grupo de pessoas (que bizarramente tem crescido e ficado mais popular nos últimos tempos) insiste em não “acreditar” no que elas chamam de “conspiração”. Para os chamados terraplanistas, o planeta é na verdade plano.
Da próxima vez que você se deparar com uma dessas curiosas criaturas, dê a ela a resposta que merece: “se a Terra fosse mesmo plana, querida, você não estaria viva”.
Desde a década de 1850 sabemos que planetas planos são impossíveis. Foi nesse período que o astrônomo James Clerk Maxwell demonstrou matematicamente que um planeta em formato de disco não é estável no cosmos.
De acordo com o cientista planetário David Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA), se a Terra fosse um disco chato ao invés de uma esfera, teria que girar muito rápido, o que a rasgaria em milhões de partículas.
A gravidade puxa os objetos igualmente de todos os lados, o que explica por que os planetas são esferas (ou quase isso). Sob as condições reais de gravidade, é simplesmente impraticável existir um planeta plano.
E, sem gravidade, não teríamos atmosfera, marés e nem mesmo a Lua. Aliás, não teríamos a estrutura de camadas da Terra (crosta, manto e núcleo). As placas tectônicas também não funcionariam. Ou seja, nada existiria, muito menos os seres humanos.
Um terraplanista, ao tentar defender sua idéia, vai provavelmente soltar um monte de asneiras nada científicas como “explicações alternativas” para as nossas observações do mundo real.
O problema é que elas muitas vezes parecem sérias – frequentemente envolvem escolhas aleatórias de hipóteses científicas reais aplicadas a fenômenos diferentes.
Por exemplo, sabemos que tanto a Terra quanto a Lua são esféricas por causa da gravidade. Terraplanistas precisam inventar explicações diferentes e independentes para cada caso para comprovar sua teoria e, embora elas pareçam possíveis, são muitas vezes contraditórias. A ciência não funciona assim.
“Se pudermos explicar mil observações com uma teoria, uma teoria simples, é melhor do que explicar mil observações com mil teorias”, resume James Davis, geofísico da Universidade de Columbia (EUA).
Dito isso, é provável que alguém que realmente pense que a Terra é plana (e que portanto crê que milhares de cientistas do mundo todo estão envolvidos em uma conspiração maciça por absolutamente nenhum bom motivo) não vá dar bola para esse tipo de fato. Sendo esse o caso, se afaste; vai que é contagiante…
Créditos: Hypescience
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