As placas tectônicas se movem por causa do movimento do manto da Terra ou o manto é impulsionado pelo movimento das placas? Ou será que a pergunta está mal colocada?
Para os geólogos, isso é parecido com o problema do ovo e da galinha: O manto aparentemente faz com que as placas se movam, devido às suas correntes de convecção, enquanto, por sua vez, as placas tectônicas conduzem o manto conforme suas bordas frias afundam nas zonas de subducção.
Para tentar lançar uma luz sobre as forças em ação nesse movimento, uma equipe da França, Itália e EUA tratou a Terra sólida como um único sistema indivisível e realizou a modelagem mais abrangente até o momento da evolução de um planeta fictício muito semelhante à Terra - apenas semelhante porque é difícil encontrar os parâmetros apropriados, mais ainda seus valores precisos.
Então, eles passaram nove meses resolvendo o conjunto de equações com um supercomputador, reconstruindo a evolução do planeta por um período de 1,5 bilhão de anos.
Usando o modelo, a equipe mostrou que dois terços da superfície da Terra se movem mais rápido que o manto subjacente. Em outras palavras, é a superfície que arrasta o interior, enquanto no terço restante os papéis se invertem.
Além disso, esse equilíbrio de forças muda com o tempo geológico, especialmente nos continentes, que são arrastados principalmente por movimentos profundos no manto durante as fases de construção de um supercontinente, como na colisão em curso entre a Índia e a Ásia. Nesses casos, o movimento observado na superfície pode fornecer informações sobre a dinâmica do manto profundo.
Por outro lado, quando um supercontinente se rompe, o movimento é impulsionado principalmente pelo movimento das placas tectônicas, à medida que elas afundam no manto.
Segundo a equipe, os dados podem ajudar a entender como as cordilheiras do meio do oceano se formam e desaparecem, como a subducção é desencadeada ou o que determina a localização das plumas que causam grandes derramamentos vulcânicos.
Para os geólogos, isso é parecido com o problema do ovo e da galinha: O manto aparentemente faz com que as placas se movam, devido às suas correntes de convecção, enquanto, por sua vez, as placas tectônicas conduzem o manto conforme suas bordas frias afundam nas zonas de subducção.
Para tentar lançar uma luz sobre as forças em ação nesse movimento, uma equipe da França, Itália e EUA tratou a Terra sólida como um único sistema indivisível e realizou a modelagem mais abrangente até o momento da evolução de um planeta fictício muito semelhante à Terra - apenas semelhante porque é difícil encontrar os parâmetros apropriados, mais ainda seus valores precisos.
Então, eles passaram nove meses resolvendo o conjunto de equações com um supercomputador, reconstruindo a evolução do planeta por um período de 1,5 bilhão de anos.
Usando o modelo, a equipe mostrou que dois terços da superfície da Terra se movem mais rápido que o manto subjacente. Em outras palavras, é a superfície que arrasta o interior, enquanto no terço restante os papéis se invertem.
Além disso, esse equilíbrio de forças muda com o tempo geológico, especialmente nos continentes, que são arrastados principalmente por movimentos profundos no manto durante as fases de construção de um supercontinente, como na colisão em curso entre a Índia e a Ásia. Nesses casos, o movimento observado na superfície pode fornecer informações sobre a dinâmica do manto profundo.
Por outro lado, quando um supercontinente se rompe, o movimento é impulsionado principalmente pelo movimento das placas tectônicas, à medida que elas afundam no manto.
Segundo a equipe, os dados podem ajudar a entender como as cordilheiras do meio do oceano se formam e desaparecem, como a subducção é desencadeada ou o que determina a localização das plumas que causam grandes derramamentos vulcânicos.
Créditos: Inovação Tecnológica
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