Talvez não seja preciso gastar tantos neurônios tentando encontrar a fronteira entre estrelas e planetas - quando parece ser uma estrela muito fria ou um planeta muito quente.
Três astrofísicos australianos estão propondo que a Terra é meramente um Sol com um pouco menos de hidrogênio, hélio, oxigênio e nitrogênio.
Eles elaboraram a melhor estimativa já feita até hoje da composição da Terra e do Sol, com o objetivo de criar uma ferramenta para medir a composição elementar de outras estrelas e planetas rochosos que as orbitam.
"A composição de um planeta rochoso é uma das peças mais importantes que faltam em nossos esforços para descobrir se um planeta é habitável ou não," disse Haiyang Wang.
O trio comparou a composição das rochas da Terra com a composição de meteoritos e com a camada exterior do Sol.
E o resultado deu muito parecido, com a Terra sendo composta basicamente dos mesmos elementos que o Sol, apenas com uma menor quantidade dos elementos mais voláteis.
A comparação mostrou uma forte consistência entre a composição da Terra e do Sol, ambos centrados em 60 elementos, o que deverá ajudar a encontrar e estudar exoplanetas rochosos, que possam ter condições de abrigar vida.
"Fundamentalmente, a Terra é uma peça desvolatilizada da nebulosa solar. Da mesma forma, exoplanetas rochosos são quase certamente pedaços desvolatilizados das nebulosas estelares a partir das quais eles e suas estrelas hospedeiras se formaram. Se isso estiver correto, podemos estimar a composição química dos exoplanetas rochosos medindo as abundâncias elementares de suas estrelas hospedeiras, e em seguida, aplicando um algoritmo de desvolatilização," escreveu a equipe.
"Essa comparação gera uma riqueza de informações sobre o modo como a Terra se formou. Há uma tendência de volatilidade notavelmente linear que pode ser usada como base para entender as relações entre meteoritos, planetas e composições estelares," disse o professor Trevor Ireland.
Créditos: Inovação Tecnológica
Três astrofísicos australianos estão propondo que a Terra é meramente um Sol com um pouco menos de hidrogênio, hélio, oxigênio e nitrogênio.
Eles elaboraram a melhor estimativa já feita até hoje da composição da Terra e do Sol, com o objetivo de criar uma ferramenta para medir a composição elementar de outras estrelas e planetas rochosos que as orbitam.
"A composição de um planeta rochoso é uma das peças mais importantes que faltam em nossos esforços para descobrir se um planeta é habitável ou não," disse Haiyang Wang.
O trio comparou a composição das rochas da Terra com a composição de meteoritos e com a camada exterior do Sol.
E o resultado deu muito parecido, com a Terra sendo composta basicamente dos mesmos elementos que o Sol, apenas com uma menor quantidade dos elementos mais voláteis.
A comparação mostrou uma forte consistência entre a composição da Terra e do Sol, ambos centrados em 60 elementos, o que deverá ajudar a encontrar e estudar exoplanetas rochosos, que possam ter condições de abrigar vida.
"Fundamentalmente, a Terra é uma peça desvolatilizada da nebulosa solar. Da mesma forma, exoplanetas rochosos são quase certamente pedaços desvolatilizados das nebulosas estelares a partir das quais eles e suas estrelas hospedeiras se formaram. Se isso estiver correto, podemos estimar a composição química dos exoplanetas rochosos medindo as abundâncias elementares de suas estrelas hospedeiras, e em seguida, aplicando um algoritmo de desvolatilização," escreveu a equipe.
"Essa comparação gera uma riqueza de informações sobre o modo como a Terra se formou. Há uma tendência de volatilidade notavelmente linear que pode ser usada como base para entender as relações entre meteoritos, planetas e composições estelares," disse o professor Trevor Ireland.
Créditos: Inovação Tecnológica
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