segunda-feira, 15 de abril de 2019

Maior avião do mundo levanta vôo pela primeira vez


O maior avião do mundo decolou pela primeira vez no último sábado (13), do Mojave Air and Space Port na Califórnia (EUA).
Construído pela companhia de lançamento de foguetes Stratolaunch, o veículo de cerca de 226 mil quilos e envergadura de 117 metros realizou um primeiro voo de teste crítico.
A aeronave é projetada para lançar foguetes em órbita do ar. O voo inaugural durou 150 minutos, e o avião aterrissou com segurança.
A ideia é de que o avião voe a uma altitude de 35.000 pés (10.000 metros), de onde pode lançar foguetes e impulsioná-los em órbita ao redor do planeta.
Não houve foguete neste voo em particular, mas a empresa já tem pelo menos um cliente, a Northrop Grumman, que planeja usar a Stratolaunch para enviar seu Pegasus XL ao espaço.
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No mais, a aeronave operou como esperado, atingindo uma velocidade máxima de 280 quilômetros por hora e uma altitude de pico de 4.570 metros.
“O voo em si foi suave, o que é exatamente o que você quer de um primeiro voo”, disse o piloto de testes Evan Thomas. Durante a primeira fase, a Stratolaunch testou as qualidades de manejo do avião. “Voou como havíamos simulado e prevíamos”, completou.
O voo de sábado ocorreu apenas três meses depois que a Stratolaunch demitiu mais de 50 funcionários e cancelou esforços para desenvolver seus próprios foguetes.
Originalmente, a empresa planejava construir um conjunto completo de foguetes, incluindo um avião espacial. A mudança nos planos foi supostamente provocada pela morte do cofundador da Microsoft, Paul Allen, que deu início a Stratolaunch em 2011.
O nome de Allen surgiu com frequência durante a coletiva de imprensa de hoje. “Sem dúvida, ele teria ficado excepcionalmente orgulhoso de ver sua aeronave decolar. Mesmo que não estivesse lá hoje, eu sussurrei um ‘obrigado'”, afirmou o CEO da empresa, Jean Floyd.
A Stratolaunch não falou sobre os próximos planos da companhia. O caminho para o lançamento de hoje envolveu vários testes incrementais nos últimos anos, incluindo um teste de motor em 2017.

Créditos: Hypescience

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