A Agência Espacial Européia (ESA) deu o sinal verde para a próxima etapa de testes do primeiro foguete espacial capaz de usar oxigênio atmosférico.
Hoje, os foguetes precisam levar a bordo o combustível e o oxigênio necessário para queimá-lo, o que aumenta o custo e o peso do foguete, diminuindo sua capacidade de levar carga útil.
A solução pode estar no Sabre, um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço. Sabre é uma sigla em inglês para "motor de foguete de respiração sinérgica".
Os testes do motor-foguete, que deverão ser realizados de Abril a Maio, estão sendo coordenados pela Agência Espacial do Reino Unido, e sua construção está a cargo da empresa Reaction Engines.
O motor-foguete Sabre foi projetado para aspirar o ar atmosférico durante a parte inicial de sua subida até o espaço, alcançando até cinco vezes a velocidade do som. A cerca de 25 km de altitude, ele muda para o modo foguete puro para a subida final até a órbita.
A idéia é que esse motor sirva de base para um veículo de lançamento reutilizável que opere como uma aeronave, que a ESA chama de espaçonave do futuro.
Essa nave, chamada Skylon, deverá ter 84 metros de comprimento e voar autonomamente, sem piloto. Outras versões também poderão ser usadas para voos normais solo-solo, dentro da atmosfera.
Como deverá levar suprimentos de oxigênio muito menos volumosos, esse veículo poderá fornecer a mesma carga útil com apenas metade da massa dos lançadores atuais, além de potencialmente oferecer uma grande redução no custo e uma taxa de lançamento mais alta.
Na nova etapa de desenvolvimento que se inicia agora, a Reaction Engines deverá demonstrar o núcleo principal do motor, que será alimentado por hidrogênio líquido, incluindo os trocadores de calor, módulos de combustão e turbomáquinas.
Isso inclui inovações como um trocador de calor de pré-resfriamento capaz de pegar um fluxo de ar na faixa dos 1.000º C e resfriá-lo para -150º C em menos de um centésimo de segundo.
"Uma das grandes vantagens do conceito de propulsão Sabre é que ele é totalmente modular de ambas as perspectivas, de projeto e operacional," explicou Richard Varvill, diretor de tecnologia da Reaction Engines. "Portanto, é possível submeter cada um dos principais componentes do motor a testes rigorosos de solo, que imitam totalmente as condições operacionais que o motor enfrentará até o voo Mach 5 a 25 km de altitude".
Hoje, os foguetes precisam levar a bordo o combustível e o oxigênio necessário para queimá-lo, o que aumenta o custo e o peso do foguete, diminuindo sua capacidade de levar carga útil.
A solução pode estar no Sabre, um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço. Sabre é uma sigla em inglês para "motor de foguete de respiração sinérgica".
Os testes do motor-foguete, que deverão ser realizados de Abril a Maio, estão sendo coordenados pela Agência Espacial do Reino Unido, e sua construção está a cargo da empresa Reaction Engines.
O motor-foguete Sabre foi projetado para aspirar o ar atmosférico durante a parte inicial de sua subida até o espaço, alcançando até cinco vezes a velocidade do som. A cerca de 25 km de altitude, ele muda para o modo foguete puro para a subida final até a órbita.
A idéia é que esse motor sirva de base para um veículo de lançamento reutilizável que opere como uma aeronave, que a ESA chama de espaçonave do futuro.
Essa nave, chamada Skylon, deverá ter 84 metros de comprimento e voar autonomamente, sem piloto. Outras versões também poderão ser usadas para voos normais solo-solo, dentro da atmosfera.
Como deverá levar suprimentos de oxigênio muito menos volumosos, esse veículo poderá fornecer a mesma carga útil com apenas metade da massa dos lançadores atuais, além de potencialmente oferecer uma grande redução no custo e uma taxa de lançamento mais alta.
Na nova etapa de desenvolvimento que se inicia agora, a Reaction Engines deverá demonstrar o núcleo principal do motor, que será alimentado por hidrogênio líquido, incluindo os trocadores de calor, módulos de combustão e turbomáquinas.
Isso inclui inovações como um trocador de calor de pré-resfriamento capaz de pegar um fluxo de ar na faixa dos 1.000º C e resfriá-lo para -150º C em menos de um centésimo de segundo.
"Uma das grandes vantagens do conceito de propulsão Sabre é que ele é totalmente modular de ambas as perspectivas, de projeto e operacional," explicou Richard Varvill, diretor de tecnologia da Reaction Engines. "Portanto, é possível submeter cada um dos principais componentes do motor a testes rigorosos de solo, que imitam totalmente as condições operacionais que o motor enfrentará até o voo Mach 5 a 25 km de altitude".
Créditos: Inovação Tecnológica
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