Jinyoung Seo, da Universidade Nacional de Seoul, na Coréia do Sul, chama sua criação de "nanotablet", uma nova forma de computação biológica que vem se juntar a outras demonstrações recentes, como um processador molecular reprogramável e o protótipo de um biocomputador.
Ao contrário da abordagem mais tradicional da biocomputação, baseada em moléculas de DNA, Seo se inspirou no modo como as membranas celulares processam informações biológicas para criar uma plataforma que executa cálculos usando nanopartículas - o DNA ainda é essencial, mas a computação é dirigida pelas nanopartículas.
"Em nossa plataforma 'nanotablet lipídico', uma bicamada lipídica de suporte é usada como uma placa de circuito química para executar computação molecular com uma rede de nanopartículas. Essa nano-biocomputação traduz informações moleculares em uma solução (entrada) em montagem/desmontagem dinâmicas de nanopartículas sobre a bicamada lipídica (saída) e permite fazer uma computação em nanopartículas modular e escalonável," explicou o pesquisador.
De fato, na natureza a membrana celular pode ser vista como um análogo de uma placa de circuito impresso, uma vez que ela organiza uma ampla gama de nanoestruturas biológicas - proteínas, por exemplo - como unidades que interagem dinamicamente entre si na superfície 2D fluídica para realizar funções complexas - similares às funções computacionais.
Por exemplo, explica Seo, as proteínas sobre a membrana celular pegam sinais químicos e físicos como entradas - ligações químicas com moléculas, estímulos mecânicos, etc - e alteram as suas conformações ou as dimerizam como saídas.
Mais importante ainda, esses processos biológicos de computação ocorrem de maneira maciçamente paralela.
Ao contrário da abordagem mais tradicional da biocomputação, baseada em moléculas de DNA, Seo se inspirou no modo como as membranas celulares processam informações biológicas para criar uma plataforma que executa cálculos usando nanopartículas - o DNA ainda é essencial, mas a computação é dirigida pelas nanopartículas.
"Em nossa plataforma 'nanotablet lipídico', uma bicamada lipídica de suporte é usada como uma placa de circuito química para executar computação molecular com uma rede de nanopartículas. Essa nano-biocomputação traduz informações moleculares em uma solução (entrada) em montagem/desmontagem dinâmicas de nanopartículas sobre a bicamada lipídica (saída) e permite fazer uma computação em nanopartículas modular e escalonável," explicou o pesquisador.
De fato, na natureza a membrana celular pode ser vista como um análogo de uma placa de circuito impresso, uma vez que ela organiza uma ampla gama de nanoestruturas biológicas - proteínas, por exemplo - como unidades que interagem dinamicamente entre si na superfície 2D fluídica para realizar funções complexas - similares às funções computacionais.
Por exemplo, explica Seo, as proteínas sobre a membrana celular pegam sinais químicos e físicos como entradas - ligações químicas com moléculas, estímulos mecânicos, etc - e alteram as suas conformações ou as dimerizam como saídas.
Mais importante ainda, esses processos biológicos de computação ocorrem de maneira maciçamente paralela.
Créditos: Inovação Tecnológica
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