Antes do antigo Egito se formar no grande reinado que se prolongou durante milhares de anos e de ter nos deixado grandes feitos artísticos, sociais e científicos, havia o povo que foi responsável pelos seus primórdios. E a descoberta de seis sítios pré-faraônicos ao entorno do Nilo promete aprofundar nossos conhecimentos acerca dessa grande civilização, bem como do povo que a precedeu.
Esse enigmático povo do neolítico vivia na planície do Nilo antes dos antigos egípcios. As aldeias não haviam sido muito bem estudadas principalmente porque os sítios arqueológicos são pouco acessíveis, localizados sob a antiga planície de inundação do Nilo ou em desertos periféricos, tornando seu estudo uma coisa complicada.
No entanto, membros da Combined Prehistoric Expedition, com permissão do Supremo Conselho de Antiguidades do Egito (SCA), estão estudando os sítios neolíticos do deserto ocidental do Egito. Embora não exuberante, o Neolítico foi mais úmido do que hoje, o que permitiu que os antigos pastores povoassem o que hoje é um local desértico.
Os estudos estão sendo voltados ao longo das antigas costas de um lago sazonal extinto perto de um lugar chamado Gebel Ramlah. De acordo com especialistas, esta civilização pré-faraônica foi capaz de construir estruturas bastante robustas, bem como calendários semelhantes à famosa Stonehenge, na Inglaterra.
Os arqueólogos estão, principalmente, podendo entender mais sobre essa cultura porque eles enterravam seus mortos em locais reservados, como cemitérios. É a partir da informação desses esqueletos, mas não somente, que eles podem entender o estilo de vida dessa cultura ‘perdida’.
Entre 2001 e 2003, membros de uma expedição escavaram três cemitérios com 68 esqueletos. Os túmulos estavam cheios de objetos e cerâmicas ornamentais, conchas, jóias de pedra e cascas de ovos de avestruz. Havia, também, jóias ornamentais e armas de pedra.
Os arqueólogos puderam, também, pesquisar os restos mortais, que indicavam que essas pessoas desfrutavam de uma vida longa e apresentavam baixas taxas de mortalidade infantil. Os homens mediam cerca de 1,70 cm, enquanto as mulheres, cerca de 1,60 cm. A maioria dos homens e mulheres viveu mais de 40 anos, alguns até 50 anos, uma idade avançada para aquele tempo.
Outros estudos revelaram pistas importantes sobre as estruturas familiares da época. Como observado pelo The Conversation, “A proporção global de sexo em todos os cemitérios é de três mulheres para cada homem, o que pode indicar poligamia. O número total de enterros e a falta de referência a casas individuais sugere que estes foram cemitérios de grandes famílias.”
Esses indicadores comportamentais, combinados com a arquitetura tecnológica e cerimonial, como círculos de calendário e santuários, implicam um nível de sofisticação que vai muito além do mostrado pelos grupos de pastores.
Esses resultados fornecem um vislumbre do que ainda está por ser descoberto no antigo Egito.
Esse enigmático povo do neolítico vivia na planície do Nilo antes dos antigos egípcios. As aldeias não haviam sido muito bem estudadas principalmente porque os sítios arqueológicos são pouco acessíveis, localizados sob a antiga planície de inundação do Nilo ou em desertos periféricos, tornando seu estudo uma coisa complicada.
No entanto, membros da Combined Prehistoric Expedition, com permissão do Supremo Conselho de Antiguidades do Egito (SCA), estão estudando os sítios neolíticos do deserto ocidental do Egito. Embora não exuberante, o Neolítico foi mais úmido do que hoje, o que permitiu que os antigos pastores povoassem o que hoje é um local desértico.
Os estudos estão sendo voltados ao longo das antigas costas de um lago sazonal extinto perto de um lugar chamado Gebel Ramlah. De acordo com especialistas, esta civilização pré-faraônica foi capaz de construir estruturas bastante robustas, bem como calendários semelhantes à famosa Stonehenge, na Inglaterra.
Os arqueólogos estão, principalmente, podendo entender mais sobre essa cultura porque eles enterravam seus mortos em locais reservados, como cemitérios. É a partir da informação desses esqueletos, mas não somente, que eles podem entender o estilo de vida dessa cultura ‘perdida’.
Entre 2001 e 2003, membros de uma expedição escavaram três cemitérios com 68 esqueletos. Os túmulos estavam cheios de objetos e cerâmicas ornamentais, conchas, jóias de pedra e cascas de ovos de avestruz. Havia, também, jóias ornamentais e armas de pedra.
Os arqueólogos puderam, também, pesquisar os restos mortais, que indicavam que essas pessoas desfrutavam de uma vida longa e apresentavam baixas taxas de mortalidade infantil. Os homens mediam cerca de 1,70 cm, enquanto as mulheres, cerca de 1,60 cm. A maioria dos homens e mulheres viveu mais de 40 anos, alguns até 50 anos, uma idade avançada para aquele tempo.
Outros estudos revelaram pistas importantes sobre as estruturas familiares da época. Como observado pelo The Conversation, “A proporção global de sexo em todos os cemitérios é de três mulheres para cada homem, o que pode indicar poligamia. O número total de enterros e a falta de referência a casas individuais sugere que estes foram cemitérios de grandes famílias.”
Esses indicadores comportamentais, combinados com a arquitetura tecnológica e cerimonial, como círculos de calendário e santuários, implicam um nível de sofisticação que vai muito além do mostrado pelos grupos de pastores.
Esses resultados fornecem um vislumbre do que ainda está por ser descoberto no antigo Egito.
Créditos: Socientífica
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