Tubarão omnívoro? Sim, segundo uma interessante pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia.
O paladar dos tubarões já é conhecimento de todo mundo. Mas para a cientista Samantha C. Leigh, da Universidade da Califórnia, era necessário aprofundar esse assunto um pouco mais com seus colegas Yannis Papastamatiou e Donovan P. German. O tubarão estudado foi o Sphyrna tiburo, também conhecido por tubarão-de-pala.
Este pequeno peixe de pouco mais de um metro, nadador de águas rasas ao longo das costas americanas, norte e sul, Atlântico e Pacífico, aprecia crustáceos e peixes, mas também come… ervas. Foi encontrado traços de até 62% no trato digestivo de tubarões mais jovens.
As plantas consumidas não são algas, mas sim plantas floríferas que formam herbários, como posidônias e a enguia. No entanto, o sistema digestivo destes tubarões é idêntico ao dos seus primos totalmente carnívoros.
Para entender melhor a dieta do tubarão-de-pala, zoólogos colocaram eles em um tanque e os alimentaram por três semanas em uma dieta que consistia em 90% de “grama de tartaruga” (Thalassia testudinum, um primo da Posidonia) e cefalópodes. As plantas tinham sido previamente cultivadas num meio enriquecido em 13CO2, ou seja, com o isótopo 13 de carbono (12 sendo o mais comum).
Amostras semanais de sangue foram tiradas para rastrear o carbono 13 nas moléculas do pequeno tubarão.
Cerca de 59% da matéria orgânica das plantas foi metabolizada. Melhor ainda, pesquisadores identificaram na parte posterior do intestino a atividade de uma enzima, a beta-glucosidase, sintetizada por microorganismos e que degrada muitas moléculas orgânicas, como a celulose.
O tubarão-de-pala é um autêntico omnívoro. O zoólogo deve olhar para ele de forma diferente. O ecologista também, que terá que incluí-lo de forma diferente no ecossistema do herbário tropical.
O paladar dos tubarões já é conhecimento de todo mundo. Mas para a cientista Samantha C. Leigh, da Universidade da Califórnia, era necessário aprofundar esse assunto um pouco mais com seus colegas Yannis Papastamatiou e Donovan P. German. O tubarão estudado foi o Sphyrna tiburo, também conhecido por tubarão-de-pala.
Este pequeno peixe de pouco mais de um metro, nadador de águas rasas ao longo das costas americanas, norte e sul, Atlântico e Pacífico, aprecia crustáceos e peixes, mas também come… ervas. Foi encontrado traços de até 62% no trato digestivo de tubarões mais jovens.
As plantas consumidas não são algas, mas sim plantas floríferas que formam herbários, como posidônias e a enguia. No entanto, o sistema digestivo destes tubarões é idêntico ao dos seus primos totalmente carnívoros.
Para entender melhor a dieta do tubarão-de-pala, zoólogos colocaram eles em um tanque e os alimentaram por três semanas em uma dieta que consistia em 90% de “grama de tartaruga” (Thalassia testudinum, um primo da Posidonia) e cefalópodes. As plantas tinham sido previamente cultivadas num meio enriquecido em 13CO2, ou seja, com o isótopo 13 de carbono (12 sendo o mais comum).
Amostras semanais de sangue foram tiradas para rastrear o carbono 13 nas moléculas do pequeno tubarão.
Cerca de 59% da matéria orgânica das plantas foi metabolizada. Melhor ainda, pesquisadores identificaram na parte posterior do intestino a atividade de uma enzima, a beta-glucosidase, sintetizada por microorganismos e que degrada muitas moléculas orgânicas, como a celulose.
O tubarão-de-pala é um autêntico omnívoro. O zoólogo deve olhar para ele de forma diferente. O ecologista também, que terá que incluí-lo de forma diferente no ecossistema do herbário tropical.
Créditos: Socientífica
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