Com a capacidade de aprender a resolver problemas assim como os humanos, os polvos são uma das espécies mais inteligentes do oceano.
Esses animais curiosos têm o cérebro mais complexo dos invertebrados. Assim como os vertebrados, eles também têm memórias de longo e curto prazo.
Os polvos aprendem a resolver problemas por tentativa, erro e experiência. Uma vez que um problema é resolvido, os polvos são capazes de lembrar e ainda resolver outros problemas semelhantes.
O sentido de toque do polvo é agudo em suas ventosas. Um polvo vendado poderia diferenciar entre objetos de várias formas e tamanhos sem nenhum problema.
Polvos têm olhos altamente complexos que se comparam à acuidade visual humana. O foco é feito movendo a lente para dentro e para fora ao invés de mudar sua forma como o olho humano faz.
Os cefalópodes em geral, e os polvos em particular, são conhecidos pela sua inteligência extremamente avançada, provavelmente o mais avançado dos invertebrados. Mas há uma espécie de polvo em particular, que chama a atenção pelos seus nove cérebros e três corações que impulsionam o seu sangue azul através deste grande corpo mole. Esse é o polvo gigante do Pacífico (Enteroctopus doflein).
No lugar da hemoglobina – como nós humanos – os polvos possuem a hemocianina, ou seja, em vez de ferro a proteína do sangue desses animais contém cobre, que dá ao sangue uma cor azul. A hemocianina é mais eficiente do que a hemoglobina em transportar o oxigênio pelo corpo do animal.
Créditos: Socientífica
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