Os pesquisadores da Universidade de Newcastle (Inglaterra) utilizaram técnicas de estado da arte para estudar amostras de pacientes idosos que tinham infecções urinárias recorrentes. Eles observaram como as bactérias perdem as paredes celulares para se camuflarem no corpo humano. Essas paredes são um alvo comum em vários grupos de antibióticos.
“Imagine que a parede é como se a bactéria estivesse vestindo um colete de alta visibilidade. Isso dá a elas um formato regular (por exemplo de vara ou uma esfera), tornando-a forte e protegendo-a, mas também deixando-a altamente visível, especialmente para o sistema imunológico humano e antibióticos como penicilina”, compara a pesquisadora principal, Katarzyna Michiewicz, em entrevista para o Phys.org.
“O que vimos é que na presença de antibióticos, a bactéria consegue mudar de uma forma de parede regular para um estado completamente aleatório, sem parede e em formato de L. Como efeito, escondendo o colete amarelo e o escondendo dentro de si mesma. Nessa forma o corpo não consegue reconhecer facilmente a bactéria então não a ataca, e os antibióticos também não”.
Quando estão neste formado de L, as bactérias ficam moles e fracas, mas algumas sobrevivem e se escondem no corpo até que o antibiótico esteja ausente. Aí ela reconstrói a parede celular e volta ao seu formato normal. As células de um paciente voltaram ao formato normal apenas cinco horas depois que não havia mais penicilina no corpo.
Em pacientes saudáveis, a fraqueza da célula com formato L significa que o próprio sistema imunológico da pessoa consegue matar essas bactérias, mas em pacientes fragilizados ou idosos como os que foram utilizados no estudo, essas bactérias conseguem sobreviver.
Isso pode explicar porque algumas pessoas têm infecções urinárias recorrentes.
“Para os médicos, isso pode significar levar em consideração uma combinação de tratamento, então primeiro um antibiótico que ataca a parede celular e depois um tipo diferente para qualquer célula com formado de L que esteja escondida, então um que mire no RNA ou DNA ou até a membrana que a cerca”, explica a pesquisadora.
As bactérias em formato de L também ficam invisíveis em métodos tradicionais de identificação de infecções. Para conseguir realizar este estudo e flagrar pela primeira vez a mudança de formato das bactérias, os pesquisadores usaram um método especiao de detecção osmoprotetor.
Esta observação é revolucionária, já que aponta pela primeira vez que bactérias conseguem sobreviver sem uma parede celular. O trabalho foi publicado nesta quinta-feira (26) na revista Nature Communications.
Agora os pesquisadores pretendem estender a pesquisa a pacientes que já receberam tratamento contra a infecção.
A resistência de bactérias a antibióticos foi identificada pela Organização Mundial da Saúde como uma das maiores ameaças à saúde global.
“Imagine que a parede é como se a bactéria estivesse vestindo um colete de alta visibilidade. Isso dá a elas um formato regular (por exemplo de vara ou uma esfera), tornando-a forte e protegendo-a, mas também deixando-a altamente visível, especialmente para o sistema imunológico humano e antibióticos como penicilina”, compara a pesquisadora principal, Katarzyna Michiewicz, em entrevista para o Phys.org.
“O que vimos é que na presença de antibióticos, a bactéria consegue mudar de uma forma de parede regular para um estado completamente aleatório, sem parede e em formato de L. Como efeito, escondendo o colete amarelo e o escondendo dentro de si mesma. Nessa forma o corpo não consegue reconhecer facilmente a bactéria então não a ataca, e os antibióticos também não”.
Quando estão neste formado de L, as bactérias ficam moles e fracas, mas algumas sobrevivem e se escondem no corpo até que o antibiótico esteja ausente. Aí ela reconstrói a parede celular e volta ao seu formato normal. As células de um paciente voltaram ao formato normal apenas cinco horas depois que não havia mais penicilina no corpo.
Em pacientes saudáveis, a fraqueza da célula com formato L significa que o próprio sistema imunológico da pessoa consegue matar essas bactérias, mas em pacientes fragilizados ou idosos como os que foram utilizados no estudo, essas bactérias conseguem sobreviver.
Isso pode explicar porque algumas pessoas têm infecções urinárias recorrentes.
“Para os médicos, isso pode significar levar em consideração uma combinação de tratamento, então primeiro um antibiótico que ataca a parede celular e depois um tipo diferente para qualquer célula com formado de L que esteja escondida, então um que mire no RNA ou DNA ou até a membrana que a cerca”, explica a pesquisadora.
As bactérias em formato de L também ficam invisíveis em métodos tradicionais de identificação de infecções. Para conseguir realizar este estudo e flagrar pela primeira vez a mudança de formato das bactérias, os pesquisadores usaram um método especiao de detecção osmoprotetor.
Esta observação é revolucionária, já que aponta pela primeira vez que bactérias conseguem sobreviver sem uma parede celular. O trabalho foi publicado nesta quinta-feira (26) na revista Nature Communications.
Agora os pesquisadores pretendem estender a pesquisa a pacientes que já receberam tratamento contra a infecção.
A resistência de bactérias a antibióticos foi identificada pela Organização Mundial da Saúde como uma das maiores ameaças à saúde global.
Créditos: Hypescience
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