sábado, 14 de setembro de 2019

DNA revela que monstro do Lago Ness pode ser real, mas não exatamente um ‘monstro’

Cientistas recolheram amostras de DNA de um dos lagos mais famosos do mundo, o Lago Ness, reconhecido pela história difundida do misterioso Monstro que ali vive ou viveu.
A foto que percorreu as décadas e o mundo, atraindo a imaginação de todos que a veem. Alguns acreditam que ela é real, mas cientistas mais cautelosos não aceitam muito bem essa hipótese. Mas, atualmente, a hipótese mais plausível para explicar a foto de 1934 é um submarino de brinquedo e um fotógrafo com criatividade.
Um grupo de cientistas da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, contudo, quis investigar mais afundo a possibilidade desse ‘monstro’ existir, mas o objetivo principal da pesquisa não foi esse, e as informações que eles retiraram do Lago pode ser crucial para desvendar esse ‘mistério’.
O geneticista Neil Gemmell, que esteve por trás do estudo, que se iniciou em meados de 2018, disse que “há grandes quantidades de DNA de enguias no Lago Ness”, levantando a possibilidade de que o ‘Monstro’ seja, na verdade, uma enguia além das proporções habituais.
Desde 2018 os pesquisadores vêm retirando amostras de várias partes e profundidades do lago, em busca de compreender sua biodiversidade. Dentre a encontrada, havia uma grande variedade de espécies de enguias, cerca de 3.000, mas a grande maioria tão pequena que seria impossível observá-las.
Com a descoberta via DNA, muitas hipóteses extraordinárias podem ser descartadas. Dentre elas, a possível sobrevivência dos Plesiossauros ou um peixe-gato gigante.
“Existe um plesiossauro no Lago Ness? Não. Não há absolutamente nenhuma evidência de nenhuma sequência de répteis em nossas amostras,” Gemmell disse, indicando que não há evidências, também, para o peixe-gato. “Pode haver peixes-gato gigantes em Loch Ness, mas não detectamos nenhum deles”, completou ele.
A hipótese mais plausível para os cientistas envolvidos no estudo permanece como sendo a de uma enguia com tamanho avantajado em relação aos mesmos de sua espécie. E, apesar de não terem encontrado o monstro em si, agora sabemos pelo que procurar caso exista um.
“Pode muito bem haver um monstro no Lago Ness”, disse ele. “Nós não o encontramos.”

Créditos: Socientífica

Nenhum comentário:

Postar um comentário