Há 470 milhões de anos dois asteróides colidiram entre Júpiter e Marte — e isso foi essencial para o desenvolvimento da vida na Terra. Isso é o que indica uma nova pesquisa liderada por pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, publicada no Science Advances.
Segundo o estudo realizado pelos astrônomos, um dos objetos espaciais tinha 150 quilômetros de comprimento e, quando houve o choque, a poeira resultante da colisão se espalhou pelo Sistema Solar. “É análogo a ficar no meio da sala e esmagar uma sacola de aspirador cheia de pó, só que em uma escala muito maior”, exemplificou Birger Schmitz, líder da pesquisa, em comunicado.
Esses resíduos bloquearam parcialmente a luz do Sol de atingir a Terra, o que resultou em uma era glacial. A mudança do clima, até então mais ou menos homogêneo, corroborou para a divisão do planeta em zonas climáticas, resultando numa explosão de biodiversidade, principalmente entre os seres invertebrados.
Para realizarem a descoberta, os especialistas executaram a medição do hélio extraterrestre incorporado nos sedimentos petrificados do fundo do mar após a colisão. Eles explicam que, a caminho da Terra, os detritos resultantes do choque foram enriquecidos com hélio quando bombardeados pelo vento solar, o que uma análise do evento mesmo após milhões de anos.
De acordo com os astrônomos, os achados da equipe podem ajudar a humanidade no combate ao aquecimento global. Isso porque, com as emissões de dióxido de carbono e o aumento da temperatura da Terra, a situação do planeta se assemelha às existentes antes da colisão dos asteróides.
Logo, se os esforços humanos para retardarem o aquecimento global não funcionarem, existe a possibilidade de se utilizar alternativas artificiais para resfriar a Terra. Uma delas, para os pesquisadores, seria causar um bloqueio da luz solar, como ocorrida há 470 milhões de anos.
A idéia, portanto, é colocar asteróides ou satélites, por exemplo, em órbitas ao redor da Terra para que liberem partículas exporadicamente, bloqueando parte dos raios do Sol e, assim, esfriar o planeta. “Nossos resultados mostram, pela primeira vez, que esse pó esfriou drasticamente a Terra. Os estudos podem fornecer uma compreensão empírica mais detalhada de como isso funciona, e isso, por sua vez, pode ser usado para avaliar se as simulações de modelos [como o proposto] são realistas”, disse Schmitz.
Segundo o estudo realizado pelos astrônomos, um dos objetos espaciais tinha 150 quilômetros de comprimento e, quando houve o choque, a poeira resultante da colisão se espalhou pelo Sistema Solar. “É análogo a ficar no meio da sala e esmagar uma sacola de aspirador cheia de pó, só que em uma escala muito maior”, exemplificou Birger Schmitz, líder da pesquisa, em comunicado.
Esses resíduos bloquearam parcialmente a luz do Sol de atingir a Terra, o que resultou em uma era glacial. A mudança do clima, até então mais ou menos homogêneo, corroborou para a divisão do planeta em zonas climáticas, resultando numa explosão de biodiversidade, principalmente entre os seres invertebrados.
Para realizarem a descoberta, os especialistas executaram a medição do hélio extraterrestre incorporado nos sedimentos petrificados do fundo do mar após a colisão. Eles explicam que, a caminho da Terra, os detritos resultantes do choque foram enriquecidos com hélio quando bombardeados pelo vento solar, o que uma análise do evento mesmo após milhões de anos.
De acordo com os astrônomos, os achados da equipe podem ajudar a humanidade no combate ao aquecimento global. Isso porque, com as emissões de dióxido de carbono e o aumento da temperatura da Terra, a situação do planeta se assemelha às existentes antes da colisão dos asteróides.
Logo, se os esforços humanos para retardarem o aquecimento global não funcionarem, existe a possibilidade de se utilizar alternativas artificiais para resfriar a Terra. Uma delas, para os pesquisadores, seria causar um bloqueio da luz solar, como ocorrida há 470 milhões de anos.
A idéia, portanto, é colocar asteróides ou satélites, por exemplo, em órbitas ao redor da Terra para que liberem partículas exporadicamente, bloqueando parte dos raios do Sol e, assim, esfriar o planeta. “Nossos resultados mostram, pela primeira vez, que esse pó esfriou drasticamente a Terra. Os estudos podem fornecer uma compreensão empírica mais detalhada de como isso funciona, e isso, por sua vez, pode ser usado para avaliar se as simulações de modelos [como o proposto] são realistas”, disse Schmitz.
Créditos: Imagens do Universo
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