Uma equipe de cientistas comandada pelo brasileiro Alysson Muotri observou pela primeira vez a existência de redes neurais funcionais em "mini-cérebros" criados em laboratório. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica Cell Press no final de agosto.
Os especialistas responsáveis pela descoberta relatam que, apesar de serem 1 milhão de vezes menores que os cérebros humanos, esses "mini-cérebros" cultivados em laboratório são os primeiros a produzir ondas cerebrais semelhantes às de bebês prematuros.
"O nível de atividade neural que estamos vendo é sem precedentes in vitro", disse Alysson Muotri, que é biólogo da Universidade da Califórnia, em comunicado. "Estamos um passo mais perto de ter um modelo que possa realmente gerar esses estágios iniciais de uma sofisticada rede neural".
Os protótipos, chamados de "organoides cerebrais", têm o tamanho de uma ervilha e são derivados de células-tronco humanas. Para desenvolver a pesquisa, foi necessário colocá-las em uma cultura que imitasse o ambiente do desenvolvimento cerebral, possibilitando que as células-tronco se diferenciassem em diferentes tipos de células cerebrais e se organizassem em uma estrutura parecida com a do órgão.
As redes neurais surgem quando neurônios se interconectam, o que é essencial para a atividade nervosa — e foi justamente isso que a equipe conseguiu fazer. Após meses de experimentações e análises, os pesquisadores não só observaram essas atividades, como também descobriram que, com o crescimento dos organoides, aumentavam também os diferentes tipos de ondas cerebrais.
Para os especialistas, o fato sugere que os organoides desenvolveram ainda mais suas redes neurais. "Isso é resultado de existir mais sinapses funcionais e estar formando mais conexões entre os neurônios. As interações entre neurônios contribuem para sinais em várias frequências", explicou Muotri.
No entanto, não é provável que esses "mini-cérebros" tenham atividades mentais, como a consciência. Como ainda são parte de um modelo muito rudimentar, outras estruturas cerebrais não estão presentes. "Essas ondas cerebrais podem não ter nada a ver com atividades em cérebros reais", ponderou o especialista. "Pode ser que, no futuro, tenhamos algo muito próximo dos sinais dos cérebros humanos que controlam comportamentos, pensamentos ou memória".
Os especialistas responsáveis pela descoberta relatam que, apesar de serem 1 milhão de vezes menores que os cérebros humanos, esses "mini-cérebros" cultivados em laboratório são os primeiros a produzir ondas cerebrais semelhantes às de bebês prematuros.
"O nível de atividade neural que estamos vendo é sem precedentes in vitro", disse Alysson Muotri, que é biólogo da Universidade da Califórnia, em comunicado. "Estamos um passo mais perto de ter um modelo que possa realmente gerar esses estágios iniciais de uma sofisticada rede neural".
Os protótipos, chamados de "organoides cerebrais", têm o tamanho de uma ervilha e são derivados de células-tronco humanas. Para desenvolver a pesquisa, foi necessário colocá-las em uma cultura que imitasse o ambiente do desenvolvimento cerebral, possibilitando que as células-tronco se diferenciassem em diferentes tipos de células cerebrais e se organizassem em uma estrutura parecida com a do órgão.
As redes neurais surgem quando neurônios se interconectam, o que é essencial para a atividade nervosa — e foi justamente isso que a equipe conseguiu fazer. Após meses de experimentações e análises, os pesquisadores não só observaram essas atividades, como também descobriram que, com o crescimento dos organoides, aumentavam também os diferentes tipos de ondas cerebrais.
Para os especialistas, o fato sugere que os organoides desenvolveram ainda mais suas redes neurais. "Isso é resultado de existir mais sinapses funcionais e estar formando mais conexões entre os neurônios. As interações entre neurônios contribuem para sinais em várias frequências", explicou Muotri.
No entanto, não é provável que esses "mini-cérebros" tenham atividades mentais, como a consciência. Como ainda são parte de um modelo muito rudimentar, outras estruturas cerebrais não estão presentes. "Essas ondas cerebrais podem não ter nada a ver com atividades em cérebros reais", ponderou o especialista. "Pode ser que, no futuro, tenhamos algo muito próximo dos sinais dos cérebros humanos que controlam comportamentos, pensamentos ou memória".
Créditos: Galileu
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