Um pedaço de calcário da Formação de Fósseis do Rio Verde, na América do Norte, se tornou o local de descanso final de nada menos que 259 peixes da extinta espécie Erismatopterus levatus.
O cardume de 50 milhões de anos atrás provavelmente ficou preso e foi fossilizado depois que uma duna de areia desmoronou em cima das minúsculas criaturas em águas rasas.
Segundo pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona (EUA) e do Museu Memorial Mizuta (Japão), esses peixes costumavam viver nos lagos montanhosos da região de Rio Verde (Green River) durante o Eoceno, época que ocorreu de 56 a 34 milhões de anos atrás.
Um E. levatus adulto teria cerca de 6,5 centímetros de comprimento, mas estes eram bebês – muitos dos peixes fossilizados mal excediam 20 milímetros.
Os animais podem até ser minúsculos, mas sua descoberta é gigante. Fósseis nos oferecem vislumbres importantes do passado da Terra e de como os animais antigos se comportavam.
Por exemplo, os cientistas assumiam que peixes se reuniam em cardumes há um bom tempo, mas agora temos prova deste comportamento antigo, perfeitamente gravado em pedra.
A equipe de cientistas mediu todos os peixes, mapeou suas posições e realizou 1.000 simulações diferentes do movimento do cardume.
A descoberta revela que os peixes realmente andam juntos por pelo menos 50 milhões de anos. O que é ainda mais fascinante é que as espécies que nadam em cardume hoje são evolutivamente distintas desses peixes do Eoceno.
É provável que esses minúsculos animais fizessem isso pelo mesmo motivo que peixes ainda se reúnem em grandes grupos atualmente: para tentar reduzir suas chances de serem engolidos por um predador.
O cardume de 50 milhões de anos atrás provavelmente ficou preso e foi fossilizado depois que uma duna de areia desmoronou em cima das minúsculas criaturas em águas rasas.
Segundo pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona (EUA) e do Museu Memorial Mizuta (Japão), esses peixes costumavam viver nos lagos montanhosos da região de Rio Verde (Green River) durante o Eoceno, época que ocorreu de 56 a 34 milhões de anos atrás.
Um E. levatus adulto teria cerca de 6,5 centímetros de comprimento, mas estes eram bebês – muitos dos peixes fossilizados mal excediam 20 milímetros.
Os animais podem até ser minúsculos, mas sua descoberta é gigante. Fósseis nos oferecem vislumbres importantes do passado da Terra e de como os animais antigos se comportavam.
Por exemplo, os cientistas assumiam que peixes se reuniam em cardumes há um bom tempo, mas agora temos prova deste comportamento antigo, perfeitamente gravado em pedra.
A equipe de cientistas mediu todos os peixes, mapeou suas posições e realizou 1.000 simulações diferentes do movimento do cardume.
A descoberta revela que os peixes realmente andam juntos por pelo menos 50 milhões de anos. O que é ainda mais fascinante é que as espécies que nadam em cardume hoje são evolutivamente distintas desses peixes do Eoceno.
É provável que esses minúsculos animais fizessem isso pelo mesmo motivo que peixes ainda se reúnem em grandes grupos atualmente: para tentar reduzir suas chances de serem engolidos por um predador.
Créditos: Hypescience
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