Uma forte carga de partículas solares está atingindo a magnetosfera da Terra e provocando instabilidades geomagnéticas que fizeram o índice KP chegar ao nível 7. A velocidade do vento solar também aumentou significativamente e atingiu picos de 604 km/s.
A tempestade geomagnética está em andamento e teve início com a chegada de partículas altamente carregadas provenientes do Sol, originadas do rompimento de um longo filamento ao redor da mancha solar AR2741, faceada em direção à Terra a mais de uma semana.
O rompimento do filamento gerou uma série de três ejeções de massa coronal (CME) que lançaram em direção à Terra bilhões de toneladas de material solar.
A primeira ejeção ocorreu no dia 10 de maio e seus efeitos começaram a ser percebidos nesta terça-feira, com a elevação da velocidade do vento solar, que chegou a marcar 600 km/s durante a madrugada e consequente elevação do índice KP, que atingiu o nível 7 cerca de 60 minutos depois.
Ao todo foram registradas três CMEs. As outras duas devem atingiram a Terra terça-feira e quinta-feira, o que deve prolongar as tormentas por mais 72 horas.
Os filamentos são regiões muito densas, longas e finas acima da cromosfera solar e mais frias que o gás ao redor, mantidas no lugar por intensos campos magnéticos similares a espirais. Por serem mais frios que as regiões vizinhas os filamentos aparecem mais escuros nas imagens.
No entanto, quando estão na borda do Sol, do ponto de vista da Terra, os filamento parecem muito brilhantes, pois contrastam com o escuro do espaço. Nesta condição, mudam de nome e passam a ser chamados de proeminências.
O rompimento de um filamento acontece devido às instabilidades do campo magnético que o mantêm coeso. Quando se rompem, liberam ao espaço, de forma abrupta, milhões ou bilhões de toneladas de gás e partículas que estavam aprisionados.
Tormentas geomagnéticas de índice KP=7, iguais a atual, são consideradas fortes e provocam grandes perturbações na ionosfera terrestre.
Sistemas de potência e linhas de transmissão de energia podem sofrer com induções esporádicas e disparar alarmes falsos em alguns dispositivos de proteção.
No espaço, as correntes induzidas podem afetar sistemas satelitais em órbita baixa e levar satélites a diminuírem de altitude devido ao aumento do arrasto na alta atmosfera. Assim, correções de posicionamento e orientação se tornam necessárias.
Além disso, podem ocorrer problemas intermitentes na navegação e orientação por satélites ou através de sinais baixa frequência (beacons, ILS, etc). As comunicações por HF podem sofrer blecautes por diversos minutos.
As auroras polares devem ser vistas nas regiões ao redor do círculo polar ártico e devido severidade do Kp=7 podem se formar até mesmo em localidades de latitudes médias.
A tempestade geomagnética está em andamento e teve início com a chegada de partículas altamente carregadas provenientes do Sol, originadas do rompimento de um longo filamento ao redor da mancha solar AR2741, faceada em direção à Terra a mais de uma semana.
O rompimento do filamento gerou uma série de três ejeções de massa coronal (CME) que lançaram em direção à Terra bilhões de toneladas de material solar.
A primeira ejeção ocorreu no dia 10 de maio e seus efeitos começaram a ser percebidos nesta terça-feira, com a elevação da velocidade do vento solar, que chegou a marcar 600 km/s durante a madrugada e consequente elevação do índice KP, que atingiu o nível 7 cerca de 60 minutos depois.
Ao todo foram registradas três CMEs. As outras duas devem atingiram a Terra terça-feira e quinta-feira, o que deve prolongar as tormentas por mais 72 horas.
Os filamentos são regiões muito densas, longas e finas acima da cromosfera solar e mais frias que o gás ao redor, mantidas no lugar por intensos campos magnéticos similares a espirais. Por serem mais frios que as regiões vizinhas os filamentos aparecem mais escuros nas imagens.
No entanto, quando estão na borda do Sol, do ponto de vista da Terra, os filamento parecem muito brilhantes, pois contrastam com o escuro do espaço. Nesta condição, mudam de nome e passam a ser chamados de proeminências.
O rompimento de um filamento acontece devido às instabilidades do campo magnético que o mantêm coeso. Quando se rompem, liberam ao espaço, de forma abrupta, milhões ou bilhões de toneladas de gás e partículas que estavam aprisionados.
Tormentas geomagnéticas de índice KP=7, iguais a atual, são consideradas fortes e provocam grandes perturbações na ionosfera terrestre.
Sistemas de potência e linhas de transmissão de energia podem sofrer com induções esporádicas e disparar alarmes falsos em alguns dispositivos de proteção.
No espaço, as correntes induzidas podem afetar sistemas satelitais em órbita baixa e levar satélites a diminuírem de altitude devido ao aumento do arrasto na alta atmosfera. Assim, correções de posicionamento e orientação se tornam necessárias.
Além disso, podem ocorrer problemas intermitentes na navegação e orientação por satélites ou através de sinais baixa frequência (beacons, ILS, etc). As comunicações por HF podem sofrer blecautes por diversos minutos.
As auroras polares devem ser vistas nas regiões ao redor do círculo polar ártico e devido severidade do Kp=7 podem se formar até mesmo em localidades de latitudes médias.
Créditos: Apolo 11
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