Certa vez, um sábio chinês disse “pergunte a uma abelha quantas delas há em uma colméia e você terá uma resposta”; brincadeiras à parte, um estudo recente publicado na Science Advances, mostra que as abelhas podem fazer contas de adição e subtração e talvez até mesmo entender conceitos complexos, como o do zero. Pode parecer ridículo, mas a conclusão foi feita a partir de evidências científicas.
Para se ter noção do tamanho disso, a Europa só foi conhecer o conceito do zero no final da idade média, com a introdução dos algarismo arábicos no continente. Antes disso — acredite —, toda a matemática na região era feita sem o conceito do zero. Nem mesmo os gregos conheciam tal definição.
Para se ter noção do tamanho disso, a Europa só foi conhecer o conceito do zero no final da idade média, com a introdução dos algarismo arábicos no continente. Antes disso — acredite —, toda a matemática na região era feita sem o conceito do zero. Nem mesmo os gregos conheciam tal definição.
As abelhas foram treinadas para ir, diversas vezes, em um labirinto em formato de Y. Na entrada, elas se deparavam com algumas formas geométricas de determinada cor: azul para somar 1 e amarelo para subtrair 1. Depois, cada uma das duas bifurcações continham uma resposta: uma correta e uma incorreta.
Quando a abelha ia para a resposta correta, recebia água com açúcar como recompensa; quando dava a resposta incorreta, recebia uma solução de água e quinino, uma substância com gosto amargo. Para que as abelhas entendessem que deviam somar ou subtrair, foram 100 fases de treinamento.
Após essa fase de aprendizado, as abelhas se depararam com novos testes, mas sem recompensa ou punição. 14 abelhas resolveram 4 problemas cada, individualmente.
O esperado, segundo a probabilidade era de uma taxa de erro e de acerto rondando os 50%. É aí que se conclui a capacidade das abelhas. Elas conseguiram uma taxa de acerto entre 63,6% e 72%.
Problemas de aritmética envolvem processos cognitivos com uma certa complexidade, com duas camadas de processamento. A primeira é a compreensão dos atributos numéricos; a segunda é a manipulação desses atributos em suas mentes.
Isso nos mostra que não é necessário a linguagem humana para a resolução de problemas complexos, como na aritmética. Por exemplo, o povo Mundukuru, nativo brasileiro, possui palavras apenas para números pequenos, mas são capazes de aproximar resultados de problemas aritméticos com números grandes.
O estudo possui diversas implicações dentro da neurobiologia e do desenvolvimento de inteligência artificial. Além disso, isso abre o leque de animais que podem ter essa capacidade de resolução de problemas e para novas áreas de pesquisas.
Quando a abelha ia para a resposta correta, recebia água com açúcar como recompensa; quando dava a resposta incorreta, recebia uma solução de água e quinino, uma substância com gosto amargo. Para que as abelhas entendessem que deviam somar ou subtrair, foram 100 fases de treinamento.
Após essa fase de aprendizado, as abelhas se depararam com novos testes, mas sem recompensa ou punição. 14 abelhas resolveram 4 problemas cada, individualmente.
O esperado, segundo a probabilidade era de uma taxa de erro e de acerto rondando os 50%. É aí que se conclui a capacidade das abelhas. Elas conseguiram uma taxa de acerto entre 63,6% e 72%.
Problemas de aritmética envolvem processos cognitivos com uma certa complexidade, com duas camadas de processamento. A primeira é a compreensão dos atributos numéricos; a segunda é a manipulação desses atributos em suas mentes.
Isso nos mostra que não é necessário a linguagem humana para a resolução de problemas complexos, como na aritmética. Por exemplo, o povo Mundukuru, nativo brasileiro, possui palavras apenas para números pequenos, mas são capazes de aproximar resultados de problemas aritméticos com números grandes.
O estudo possui diversas implicações dentro da neurobiologia e do desenvolvimento de inteligência artificial. Além disso, isso abre o leque de animais que podem ter essa capacidade de resolução de problemas e para novas áreas de pesquisas.
Créditos: Ciencianautas
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