Você já deve ter-se cansado de ouvir falar sobre o sonho da nanotecnologia de construir as coisas de baixo para cima, montando átomos e moléculas, um de cada vez. Foi o que propôs Richard Feynman em sua famosa palestra "Há muito espaço lá embaixo", em 1959.
Agora talvez tenhamos dado o passo final que permitirá isso.
Embora estejamos acostumados com reações químicas em que os zilhões de átomos de uma substância reagem com os zilhões de átomos de outra substância, pegar um átomo e posicioná-lo cuidadosamente ao lado de outro e vê-los influenciar um ao outro é um desafio bem maior.
Pois foi justamente isso que conseguiu fazer uma equipe da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
Eles colocaram um átomo em cada um de dois feixes de laser e os moveram um em direção ao outro. Como os átomos são como ímãs, quando o par começou a interagir, eles começaram a mudar a direção um do outro, contrabalançando-se mutuamente.
Esta é a primeira vez que este teste puro de interação básica foi demonstrado em laboratório usando dois átomos individuais. Experimentos anteriores usaram múltiplos átomos, o que acaba resultando em interações indesejáveis, como reações químicas entre eles.
E é também muito mais preciso do que tudo o que já se havia conseguido fazer com as pinças ópticas, que ganharam o Nobel de Física do ano passado.
"Nosso trabalho representa um passo importante em nossa capacidade para controlar o mundo atômico," confirmou o professor Mikkel Andersen, coordenador da equipe.
A equipe pretende dar o próximo passo tentando colocar os dois átomos em entrelaçamento quântico, o que significa que ambos ficarão inextrincavelmente conectados, mesmo depois que forem separados. O entrelaçamento é um dos pilares da computação quântica.
"Quando chegarmos ao ponto em que poderemos explorar o entrelaçamento quântico, teremos uma segunda revolução tecnológica quântica - como fizemos com os lasers, o que tornou a internet possível. É por isso que tornar robusta a tecnologia de emaranhamento é importante," disse Andersen.
Agora talvez tenhamos dado o passo final que permitirá isso.
Embora estejamos acostumados com reações químicas em que os zilhões de átomos de uma substância reagem com os zilhões de átomos de outra substância, pegar um átomo e posicioná-lo cuidadosamente ao lado de outro e vê-los influenciar um ao outro é um desafio bem maior.
Pois foi justamente isso que conseguiu fazer uma equipe da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
Eles colocaram um átomo em cada um de dois feixes de laser e os moveram um em direção ao outro. Como os átomos são como ímãs, quando o par começou a interagir, eles começaram a mudar a direção um do outro, contrabalançando-se mutuamente.
Esta é a primeira vez que este teste puro de interação básica foi demonstrado em laboratório usando dois átomos individuais. Experimentos anteriores usaram múltiplos átomos, o que acaba resultando em interações indesejáveis, como reações químicas entre eles.
E é também muito mais preciso do que tudo o que já se havia conseguido fazer com as pinças ópticas, que ganharam o Nobel de Física do ano passado.
"Nosso trabalho representa um passo importante em nossa capacidade para controlar o mundo atômico," confirmou o professor Mikkel Andersen, coordenador da equipe.
A equipe pretende dar o próximo passo tentando colocar os dois átomos em entrelaçamento quântico, o que significa que ambos ficarão inextrincavelmente conectados, mesmo depois que forem separados. O entrelaçamento é um dos pilares da computação quântica.
"Quando chegarmos ao ponto em que poderemos explorar o entrelaçamento quântico, teremos uma segunda revolução tecnológica quântica - como fizemos com os lasers, o que tornou a internet possível. É por isso que tornar robusta a tecnologia de emaranhamento é importante," disse Andersen.
Créditos: Inovação Tecnológica
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