O norte-americano Josh Hader, de 28 anos, estava com um pequeno desconforto na região dos ombros e pescoço, por isso ele decidiu fazer um alongamento rápido, e acabou estalando o pescoço. Alguns momentos depois, ele sentiu que o lado esquerdo do seu corpo começou a ficar adormecido.
Ele tentou ir à cozinha para pegar uma bolsa de gelo, mas não conseguia andar em linha reta. Seu corpo ia para o lado esquerdo de forma involuntária. Seu sogro o levou para o pronto atendimento, e ele foi diagnosticado com o rompimento da artéria vertebral, que por sua vez causou um coágulo e um sério derrame.
O caso aconteceu em março de 2019 na cidade de Guthrie, Oklahoma, e Josh passou quatro dias na UTI e depois outras várias semanas fazendo fisioterapia para reaprender a andar.
“Quando ele estalou o pescoço, ele rompeu artérias que passam ao lado do osso do pescoço, onde o pescoço encontra o crânio na base do cérebro. A forma com que ele torceu o pescoço causou um corte”, explicou à CNN o médico que o atendeu no Mercy Hospital, Vance McCollom.
Josh precisou usar um tapa-olho por algumas semanas, porque ficou com visão dupla. Ele também ficou com fortes soluços por duas semanas, que causaram muito desconforto.
“Atualmente eu consigo andar sem um andador ou bengala, mas eu fico cansado muito mais rápido do que antes. Meu equilíbrio ainda está um pouco ruim, mas não é terrível. Meu lado esquerdo formiga um pouco e parece mais pesado do que antes. Eu também não consigo controlar tanto esse lado quanto eu conseguia”, diz Josh quase dois meses depois do derrame.
Um caso muito semelhante aconteceu quase que simultaneamente ao derrame de Josh, mas com uma jovem de 23 anos da Inglaterra. A paramédica Natalie Kuniciki, de Londres, também ficou parcialmente paralisada quando a mesma artéria se rompeu.
Ela estava assistindo a um filme em casa quando mexeu a cabeça sem querer. Ela relata que nem estava tentando alongar ou estalar o pescoço, que o movimento foi completamente natural. Ela ouviu um “crack” alto, mas não sentiu nenhuma dor, por isso não se preocupou.
Alguns minutos depois, ela tentou se levantar para ir ao banheiro e caiu no chão. Desesperada, chamou por socorro, e ao ser levada ao hospital precisou passar por uma cirurgia de três horas para reparar o dano à artéria vertebral.
Natalie também perdeu os movimentos da parte esquerda do corpo, e precisou passar por fisioterapia para readquirir movimentos de seus membros. Atualmente ela consegue andar pequenas distâncias, mas ainda tem muito trabalho a fazer.
“Eu fiquei muito desajeitada. Eu não consigo abotoar camisas, eu acho muito difícil. Agora eu consigo sentir frio e calor, mas ainda está um pouco adormecido”, contou Natalie ao Mail Online.
“Quando o médico me contou que eu tive um derrame, eu fiquei em choque. Os médicos depois me contaram que alongar meu pescoço causou a ruptura da artéria vertebral. Foi tão espontâneo e é uma chance de um em um milhão de acontecer. Eu não fumo, eu não bebo muito e não tenho histórico familiar de derrames, então é muito estranho que tenha acontecido comigo quando eu me mexi na cama”.
O derrame que Josh e Natalie tiveram com um inocente movimento no pescoço é do mesmo tipo que acontece na Síndrome do Derrame de Salão de Beleza. Nela, a artéria vertebral é rompida quando o pescoço é estendido para trás na hora de lavar o cabelo no salão de beleza.
Estender o pescoço para trás sobre a borda de um lavatório de cabelo causa uma pressão e movimentos bruscos de chicotada, que podem causar o rompimento da artéria. Este rompimento causa um fluxo anormal de sangue e sua coagulação, e esses coágulos podem mover-se para cima em direção ao cérebro e causar um derrame.
Esta movimentação que causa a ruptura da artéria pode acontecer também em um espirro ou até mesmo sair da cama de forma errada de manhã. Ou seja, em situações do dia-a-dia que estão fora de controle das pessoas. De qualquer maneira este derrame é tão raro que é uma perda de tempo se preocupar com ele.
O que você pode fazer para tentar proteger sua artéria vertebral é alongar o pescoço para os lados, lentamente, e não torcê-lo quando der vontade de alongá-lo.
Você também pode lavar seus cabelos em casa antes de ir ao salão ou procurar estabelecimentos que ofereçam lavadores em que você pode se deitar ao invés de ficar sentado.
Esse tipo de derrame é muito mais comum em acidentes de carro ou de esqui e salto aquático, além de bungee jumping.
Há dois tipos de derrame: isquêmico e hemorrágico. O primeiro acontece em 80% dos casos, e ocorre quando há um bloqueio nos vasos que levam sangue a algumas partes do cérebro. O segundo é mais raro, e acontece quando um vaso se rompe, vazando muito sangue para uma parte do cérebro enquanto priva outra parte de fluxo adequado. Este segundo tipo é mais perigoso e mortal.
Os fatores de risco são idade, pressão sanguínea, fumar, obesidade, sedentarismo, diabetes, histórico familiar e histórico de derrames anteriores.
Os sintomas são: adormecimento repentino da face ou braço ou perna, especialmente em um lado do corpo. Confusão repentina, dificuldade na fala ou compreensão. Dificuldade em enxergar ou visão borrada em um ou nos dois olhos. Dificuldade em andar, tontura, perda de equilíbrio e coordenação. Dor de cabeça repentina sem causa conhecida.
Ele tentou ir à cozinha para pegar uma bolsa de gelo, mas não conseguia andar em linha reta. Seu corpo ia para o lado esquerdo de forma involuntária. Seu sogro o levou para o pronto atendimento, e ele foi diagnosticado com o rompimento da artéria vertebral, que por sua vez causou um coágulo e um sério derrame.
O caso aconteceu em março de 2019 na cidade de Guthrie, Oklahoma, e Josh passou quatro dias na UTI e depois outras várias semanas fazendo fisioterapia para reaprender a andar.
“Quando ele estalou o pescoço, ele rompeu artérias que passam ao lado do osso do pescoço, onde o pescoço encontra o crânio na base do cérebro. A forma com que ele torceu o pescoço causou um corte”, explicou à CNN o médico que o atendeu no Mercy Hospital, Vance McCollom.
Josh precisou usar um tapa-olho por algumas semanas, porque ficou com visão dupla. Ele também ficou com fortes soluços por duas semanas, que causaram muito desconforto.
“Atualmente eu consigo andar sem um andador ou bengala, mas eu fico cansado muito mais rápido do que antes. Meu equilíbrio ainda está um pouco ruim, mas não é terrível. Meu lado esquerdo formiga um pouco e parece mais pesado do que antes. Eu também não consigo controlar tanto esse lado quanto eu conseguia”, diz Josh quase dois meses depois do derrame.
Um caso muito semelhante aconteceu quase que simultaneamente ao derrame de Josh, mas com uma jovem de 23 anos da Inglaterra. A paramédica Natalie Kuniciki, de Londres, também ficou parcialmente paralisada quando a mesma artéria se rompeu.
Ela estava assistindo a um filme em casa quando mexeu a cabeça sem querer. Ela relata que nem estava tentando alongar ou estalar o pescoço, que o movimento foi completamente natural. Ela ouviu um “crack” alto, mas não sentiu nenhuma dor, por isso não se preocupou.
Alguns minutos depois, ela tentou se levantar para ir ao banheiro e caiu no chão. Desesperada, chamou por socorro, e ao ser levada ao hospital precisou passar por uma cirurgia de três horas para reparar o dano à artéria vertebral.
Natalie também perdeu os movimentos da parte esquerda do corpo, e precisou passar por fisioterapia para readquirir movimentos de seus membros. Atualmente ela consegue andar pequenas distâncias, mas ainda tem muito trabalho a fazer.
“Eu fiquei muito desajeitada. Eu não consigo abotoar camisas, eu acho muito difícil. Agora eu consigo sentir frio e calor, mas ainda está um pouco adormecido”, contou Natalie ao Mail Online.
“Quando o médico me contou que eu tive um derrame, eu fiquei em choque. Os médicos depois me contaram que alongar meu pescoço causou a ruptura da artéria vertebral. Foi tão espontâneo e é uma chance de um em um milhão de acontecer. Eu não fumo, eu não bebo muito e não tenho histórico familiar de derrames, então é muito estranho que tenha acontecido comigo quando eu me mexi na cama”.
O derrame que Josh e Natalie tiveram com um inocente movimento no pescoço é do mesmo tipo que acontece na Síndrome do Derrame de Salão de Beleza. Nela, a artéria vertebral é rompida quando o pescoço é estendido para trás na hora de lavar o cabelo no salão de beleza.
Estender o pescoço para trás sobre a borda de um lavatório de cabelo causa uma pressão e movimentos bruscos de chicotada, que podem causar o rompimento da artéria. Este rompimento causa um fluxo anormal de sangue e sua coagulação, e esses coágulos podem mover-se para cima em direção ao cérebro e causar um derrame.
Esta movimentação que causa a ruptura da artéria pode acontecer também em um espirro ou até mesmo sair da cama de forma errada de manhã. Ou seja, em situações do dia-a-dia que estão fora de controle das pessoas. De qualquer maneira este derrame é tão raro que é uma perda de tempo se preocupar com ele.
O que você pode fazer para tentar proteger sua artéria vertebral é alongar o pescoço para os lados, lentamente, e não torcê-lo quando der vontade de alongá-lo.
Você também pode lavar seus cabelos em casa antes de ir ao salão ou procurar estabelecimentos que ofereçam lavadores em que você pode se deitar ao invés de ficar sentado.
Esse tipo de derrame é muito mais comum em acidentes de carro ou de esqui e salto aquático, além de bungee jumping.
Há dois tipos de derrame: isquêmico e hemorrágico. O primeiro acontece em 80% dos casos, e ocorre quando há um bloqueio nos vasos que levam sangue a algumas partes do cérebro. O segundo é mais raro, e acontece quando um vaso se rompe, vazando muito sangue para uma parte do cérebro enquanto priva outra parte de fluxo adequado. Este segundo tipo é mais perigoso e mortal.
Os fatores de risco são idade, pressão sanguínea, fumar, obesidade, sedentarismo, diabetes, histórico familiar e histórico de derrames anteriores.
Os sintomas são: adormecimento repentino da face ou braço ou perna, especialmente em um lado do corpo. Confusão repentina, dificuldade na fala ou compreensão. Dificuldade em enxergar ou visão borrada em um ou nos dois olhos. Dificuldade em andar, tontura, perda de equilíbrio e coordenação. Dor de cabeça repentina sem causa conhecida.
Créditos: Hypescience
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